Ao discorrer sobre a Arte do Chá teremos como base a arte e os estilos que se praticam no Japão, país de onde é por excelência originária e onde é designada por SADÔ (ou chadô). Da arte do chá decorre a Cerimónia do Chá (Cha-No-Yu), forma de exteriorizar e tornar visível essa prática, cujas imagens os ocidentais já costumam conhecer de documentários televisivos e artigos de revistas e jornais e até de cenas de filmes, onde aparece a cultura nipónica.
É o Sadô, como algumas outras artes japonesas e orientais, uma arte de natureza não muito acessível à compreensão imediatista, apressada e geralmente muito materialista da maioria dos ocidentais. No entanto, tem cada vez mais adeptos na Europa e até nos EUA. Quem se inicia e compreende o espírito do chá dificilmente o abandona.
Numa primeira fase o ocidental choca com um pequeno obstáculo que tem a ver com conceitos anteriores relativos à palavra chá. Vejamos essa problemática do ponto de vista de um típico português. Para nós (portugueses) à partida "chá" quer dizer qualquer erva que sirva para fazer uma infusão ou uma tisana, o que não é correcto em termos de arte do chá (ou até científicos). Não existe "Chá de Cidreira" ou "Chá de Jasmim", ou doutra erva qualquer. Chá é simplesmente o nome duma planta, conhecida cientificamente por Caméllia Sinensis. É dessa planta que se faz o verdadeiro chá. O resto são meras infusões ou tisanas que se preparam duma forma análoga, com água escaldante ou fervente, e geralmente com atribuições pretensamente (ou mesmo) medicinais, ou simplesmente aromáticas e prazerosas.
(continua)
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Fiquei deslumbrada com a introdução à "Arte do chá", e fiquei a saber que afinal não sei nada sobre o assunto. Fico a aguardar o desenvolvimento para beber, senão o chá, um pouco da tua sabedoria sobre o assunto.
ResponderEliminarFica bem
Bj
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