Tenho o gosto, que alguns acham estranho... de contemplar o hálito do chá...
Na minha demanda não busco o luxo, a riqueza ou a fama.
Por isso me sinto contente com o conforto visual dos musgos...
ou as manobras das aves na praia.
Todos os seres humanos têm um amor, entre outros...
e o meu, talvez inventado, não sei... re-encontrei-o naquela vereda do Norte.
Penso que ele existe... porque ouço a sua voz modulada no vento tardio...
Gostaria de sentir-te, Atta!, com o doce nevoeiro que carregas...
como a cócega persistente desta areia virginal no sopé das dunas.
Dizer que te quero é tão inútil como a confissão do egoismo...
Espero-te... perseverante, sereno e lânguido... o quanto mo permita
a quentura do matchá... e a tolerância dos outros seres humanos.
S.O.
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