atenuada por espirais de tempo...
esbate-se a quentura das férias pretéritas...
recomeça a falar-se de frio...
a compor a preceito as quebras do silêncio...
o vazio das conversas...
ligar ou não ligar o calor artificial...
e avaliar o custo inerente...
e a parasita e ditadora crise
fabricada pelos donos do mundo.
Momento assim...
mais do que nunca...
se alguma vez houve o nunca
de voltar ao conforto cálido do chá,
de aquilatar essa quentura com a harmonia que ensejamos
e o vapor estilizado nos vidros da janela... pela quase ebulição da água
o fluído elemento onde se agita,
em sílabas de hiragana, o aromático pó do chá...
Gasshô
SO